Duplicação da RSC-287 é prioridade para AM Centro

Foto: Renan Mattos (Diário)

A duplicação da RSC-287, entre Santa Maria e Tabaí, e abertura completa do Hospital Regional, inaugurado parcialmente no ano passado, são algumas das prioridades da Associação dos Municípios da Região Centro (AM Centro), que abrange 33 cidades, para 2019. Na manhã da última segunda-feira, o prefeito de Restinga Sêca, Paulo Ricardo Salerno (MDB), tomou posse como presidente da entidade para o ano de 2019. A solenidade aconteceu na sede da Associação, em Santa Maria.

- É um desafio importante, porque é a representação de todos os municípios da região e uma responsabilidade ainda maior. Além de estar à frente de um município, ter a confiança de representar as cidades junto à Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) - destaca Salerno, que foi eleito para o cargo em uma assembleia que aconteceu em dezembro do ano passado.

Ele salienta que a duplicação da RSC-287 será um dos principais objetivos enquanto estiver à frente da entidade.

- A duplicação é uma coisa que começa a se tornar viável com o passar do tempo. Nós temos um movimento na rodovia cada vez maior. O governo do Estado já teria um estudo para isso, e quem ganha é toda a região - salienta o prefeito.

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A alternativa mais viável para que a duplicação realmente saia do papel é a instalação de pedágios ao longo do trecho.

- Vamos ter que conviver com essas questões para poder avançar. Se sabe que o governo não tem recursos para viabilizar um obra desse porte, então o pedágio acaba sendo a melhor forma - explica o prefeito.

Além disso, o novo presidente também destaca que vai pleitear, junto ao governo do Estado, a redução dos atrasos de repasses para os hospitais da Região.

Somente no ano passado, os atendimentos foram prejudicados em Agudo, Cacequi, Cruz Alta e Santa Maria, entre outras cidades. A Casa de Saúde, em Santa Maria, por exemplo, recebeu do Estado, no mês de dezembro, os valores referentes a agosto. Com isso, a instituição está atrasando o salários de cerca de 50 médicos que trabalham no complexo hospitalar.

AS METAS PARA 2019

Abertura integral do Hospital Regional Centro
Duplicação da RSC-287
Manutenção de outras rodovias que ligam municípios e distritos
Cobrar do Estado os atrasos de repasses de recursos para os hospitais da Região Centro

REPASSES DO FPM MANTIDOS AJUDAM MUNICÍPIOS DA REGIÃO

O início do ano veio com uma boa notícia para alguns municípios da Região Central. Isso porque, no dia 3 de janeiro, foi publicada no Diário Oficial da União uma lei complementar que congela os repasses feitos pela União do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para cidades que apresentarem queda na estimativa populacional.

Como o valor destinado aos municípios é proporcional ao número de habitantes, a expectativa era de que os recursos vindos do governo federal se tornassem mais escassos para cidades onde o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) estime uma queda na população. O último censo feito pelo órgão foi em 2010. Em 2015, deveria ter sido feita uma atualização, mas por falta de recursos do governo federal, acabou sendo adiada.

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As principais quedas de receita eram esperadas para São Sepé e Agudo. Os municípios deixariam de receber de R$ 2 a R$ 3 milhões por ano de Brasília.

- Foi importante para a nossa região. Na verdade, já era para ter acontecido um novo censo do IBGE, mas infelizmente não foram destinados recursos para isso. Então eles fazem projeções baseados em estatísticas e os municípios questionam isso. O congelamento foi a melhor maneira para resolver o assunto até vir um novo censo real e mostrar as coisas de forma mais correta - explica o presidente da AM Centro, Paulo Ricardo Salerno (MDB).

AS CIDADES DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO